Data: 12/11/2003
Sessão: 259.1.52.O
Hora: 16h54
O SR. ENÉAS (PRONA-SP. Pela ordem.
Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, vejo mais uma questão
extremamente delicada no que concerne à soberania nacional. Ouvi os
argumentos expendidos pelos colegas. Parece-me que não existe posição
definida no que se refere a prejuízo, a impacto ambiental, mas é preciso
que fique claro que a ausência de uma evidência não é a evidência da
ausência. Ainda não está determinado qual o risco. Esse é um aspecto.
O outro, talvez ainda mais sério, é o fato de o Brasil ficar subordinado a somente uma empresa que detenha o controle da produção dessas sementes.
Em se tratando de questão fundamental e importantíssima, que é a agrícola, em particular a soja, sobre a qual praticamente detínhamos o controle mundial, já éramos produtores de peso, vejo como extremamente perigoso assumir essa postura de perder a independência e de, mais à frente, sermos obrigados a curvar-nos, quando não houver outro argumento mais aceito. Teremos só de importar sementes.
Do ponto de vista da independência e da soberania nacional, o Brasil passa a assumir um risco muito grande.
O PRONA vota contra, Sr. Presidente.
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